Ele nem sabe ao certo o que quer. Mas tem entendido, e esperado por ele mesmo. Pode ser visto em seus olhos distantes, sua certa desconcentração contente. Ele começa a entender como funciona.
Pequenas coisas tem tornado seus momentos agradáveis. Sim, coisas que ele faz pelos outros, ou que recebe em troca. Tem visto que o essencial é invisível aos olhos. E sim, deixou de fechá-los por medo ou por insegurança. Talvez ingenuidade.
Ele pensa como é bom, as vezes, ter apenas dezenove anos. E nessa dezenovice, sente-se acolhido, pois ainda pode errar muito.
Mesmo nesses dias nublados, onde poderia fazer mais frio, sente um calor agradável. Não que goste de calor, mas gosta de carinho.
Aqueles impetos loucos que tinha, sumiram. Seria sinal de quietude? Não, deveras não. Talvez um pouco mais maduro, ele aceite pensar.
Quer ele, fotografar mais um par de olhos, ou fotografar mais um par de rostos? Quer ele sentir o beijo de bom dia/boa noite? Quer ele sentir-se mais leve e seguro?
Ele está no caminho, acreditem. Ele tem lido sobre si em palavras alheias, e tem visto que é compreensível. E isso o conforta de tal forma que o faz escrever.
Escrever estas palavras.
E assim, decide acender o ultimo cigarro dessa noite, antes de deitar e tentar sonhar o que pode acontecer.
Essa segurança vem de algum lugar que sabe que independentemente do que pode acontecer, o resultado sempre será positivo.
Um comentário:
paradoxos
dilemas
a paz e o conforto cabem na inquietação
inquietação enquanto busca, superação, evolução
acontecimentos marcantes são saltos qualitativos
tipo metamorfose
revolução
não necessariamente conflito de caos
mas trata-se mesmo de nova ordem, nova matéria-prima sendo tratada
e a vida sendo criada
inquietar é querer controlar o destino
controle é ilusão
mas destino é deveras opção
aaaa, já to mudando de nível. indo pro devaneio.
please, poupemo-nos de egotrips
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