Ai ai ai menino, que humor é este?
Quanta coisa você pode estar perdendo, ou ganhando. De qualquer forma, foi uma das ainda primeiras vezes.
E virão muitas mais.
Tomando um café ou outro, fumando um ou outro cigarro, e pensando sempre nas mesmas coisas.
Quais são as preocupações repetidas? Sabe bem.
Tanta gente ao redor, e as folhas ainda caem.
Sente-se como uma delas.
Verde, viva. Amarelando lentamente.
Mas ao invés de cair, suicidar-se (como diz Neruda, perguntando os porquês), verdeja novamente.
Dia após dia, semana após semana.
Paixão após paixão.
E desilusão.
Mas sempre sabe que vai tirar mais uma camisa, lançá-la a abraçar. Sempre sabe que vai tirar o allstar e a meia para dormir, vez ou outra.
Raro seria se continuadade tivesse. Ter apenas dezenove anos as vezes consola tanto.
Mas logo vem os vinte, e um, e dois.
E será que as coisas realmente mudam? Mudam as pessoas? Mudam?
Pra quê tanta mudança? E se tudo fosse mais simples? Se?
Apenas sou grato pelo vento que me faz sentir a pele, e o ar que respiro e expiro vaporoso em dias de frio.
De resto, contribuo.
E meus passos ainda são firmes e marcados, e ainda sei desmisturar as coisas, e ainda sei passar por cima de mim.
Quem sabe um dia, apenas precise de desvios.
Um comentário:
não nos deixe dormir em sedação
Postar um comentário