sábado, setembro 20, 2008

Chuva e remédios. Ponto. Eis que surge a solução para a noite de sábado. Sabe como é, cansei. Ando dormindo no chão, a cama quebrou. Ando trabalhando demais. Ando com preguiça de pessoas.
E isso torna tudo mais dificil quando não se quer mais ficar sozinho.
É, é assim. Simples assim. Não, não é desespero. Só quero estabilidade.

Meus textos andam mais curtos. Talvez eu não tenha mais o que falar.

Ou não queria.
(pra que um blog, então?)

quinta-feira, setembro 18, 2008





O que é a vida senão uma sequencia ininterrupta de perguntas e insatisfações?



Satisfações momentaneas, insatisfações perpetuas.

terça-feira, setembro 16, 2008

Eram tão quentes teus braços que me esqueci do frio que fazia do lado de fora das paredes. Eram tão seus os braços que não pude esquecer que não seriam meus, e nem queria que fossem, pra ser sincero. E nessa mania de ser sincero não me permiti imaginar se um dia seriam. E se cada vez que eu piscava os olhos via avermelhar a vida dentro das paredes e esquecia da vida lá fora, também perdia detalhes tão unicos como cada uma das risadas destes ultimos dias.

Me esqueci de colocar chinelos e hoje meu nariz escorre como quando criança. Esqueci de aquecer o corpo e meus ouvidos dóem em pontadas que me fazem contorcer o braço direito. E mesmo assim eu não sinto nada além da inércia do trabalho excessivo.

Como foi bom esse fim de semana. E como foi ruim. Tenho a sensação de que perco minutos preciosos enquanto me bronzeio em luzes artificiais. Preciso de vida pra viver. Os ipês estão florindo, e nem saí do lugar. E cada vez que o inverno acaba, quero voltar atrás.

E cada vez que o verão começa, quero seguir.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Leve ardencia nos olhos e não tenho cigarros. O cansaço me impede de levantar.










Alguns minutos de vida a mais, algumas tragadas a menos.

E o cansaço pode salvar minha vida.