Te ver passar tão magro me fez pensar em o quanto eu poderia lhe fazer bem. Ou não. Enfim, a escolha foi sua.
Me irrita essa desconexibilidade infantil, essa dificuldade de ser quem tu é.
Mas tu é apenas um menino, eu sei. Um menino grande.
Um menino de braços que hoje me fazem falta. Um menino presente nos meus pensamentos ociosos.
Menino esse que sorriu quando me viu, quase que me dizendo que quem estava ao seu lado não era seu namorado. Quase se desculpando.
Me desculpe se não perdoei. Nem sabia que era um pedido de desculpas.
E não era, eu sei. Era vergonha. Ficou encabulado, este menino, por me ver estando ao lado de seu novo namorado.
Coisas de menino.
Enquanto, eu, "adulto" e sozinho lembro de ti, você deve estar dormindo abraçado com ele. Eu? Durmo com minhas responsabilidades. Com a gata Margot. Com o travesseiro e o celular ligado.
E não, meus caros, minha vida não é chata e medíocre. Mas as vezes esses meninos me fazem pensar que vivem mais. E são eles que me mostram que na minha vida de adulto ainda sou uma criança.
Um comentário:
paga um X burguer pra ele
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