Cá estou, fazendo aquilo que sempre fiz. Desta vez, as paredes são diferentes, o teclado é diferente, mas a vida aparentemente é a mesma. O ar não é mais o mesmo, mas seu impacto sobre alvéolos pulmonares, sim. É como se tudo fosse diferente, apesar de causar a mesma sensação: estranhamento.
Eu não compreendo os movimentos dos planetas como gostaria, mas esse mês tudo saiu como previsto e eu sabia. Sinto uma pressão no peito. Certa culpa. Certa saudade de quando não me incomodava com isso. Certa falta.
Antecipo sentimentos, palavras, dúvidas, certezas, saudades. É errado, eu sei.
Mas sou errado. Não me importam as frases de efeito. Psicologia barata. Não sei conter certos impulsos que fazem mal, mas sei das consequências deles. Isto é o que importa, saber lidar com o resultado de atos impensados.
Hoje, no mercado, dei valor a pequenas coisas corriqueiras. Coisas que quero pra mim, diariamente.
Como? Bem, como... (insira seu texto aqui).
Espero que nada do que foi dito seja esquecido, espero que nada do que foi sentido tenha sido vão e espero que nada do que eu sei seja engano. Pois a vida é isso. E não falo só dos ultimos dias ou meses. Falo dos ultimos anos.
Porque eu nunca aprendo.
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