É verão, tudo se faz cor e quente, escorre por entre os dedos. Areia áspera, morna, remexida com os pés. Se falam coisas que antes não seriam ditas, se fazem fotos de momentos que poderiam nunca acabar, porém
na memória continuam outros verões,
e é feliz perceber que se vive esse, tão macio quanto aquele mamão.
E tem esse menino, que nunca ouvi. Só vi, através de seus olhos, nas fotos que ele fez, e que me faz pensar como pode alguém assim existir.
Tão longe, desconhecido, e parte de mim.
Não, não é paixão.
É admiração.
A paixão reservo para o que posso tocar, hoje. Felizmente, isso aprendi.
E no verão, a pele quente, é o toque que se faz presente.
Um comentário:
aposto que voce tà falando do theo gosselin, hohohoh
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