SOBRE AVIÕES: é a mesma coisa (quase) que um ônibus que não sacoleja (quase) e não faz curvas (quase), exceto pelo lanche que (quase) mata a fome e pelas aeromoças que sorriem amarelo e falam com voz de (quase) locutoras mesmo quando se dirigem pessoalmente a você.
Aliás, seriam elas no ônibus chamadas de terreomoças?
Ah! Outra coisa: da janela dos ônibus não se consegue ver as nuvens... por dentro.
SOBRE AEROPORTOS: tranquilos na ida, bagunçados na volta. Fechados por motivo de condição meteorológica e causando atrasos de três horas e meia, o que implica em no mínimo duas horas de sono desperdiçadas, o que seria bom. E além disso, ninguém teria que acordar pela madrugada se soubesse que o avião marcado para as 6h30min somente sairia mesmo as 9h50min. Bem, na companhia de Clarissa Dalloway e do meu caderninho de notas, até que passou rápido. Mas essas não eram realmente as companhias mais adequadas...
SOBRE OS (quase) DOIS DIAS: bem, jantar no shopping, muito diferente daqui, mesmo que no shopping. Chopp. Rever amigos, mesmo que rapidamente. Conversa, conversa, conversa, drink de tangerina&vodka&malibu ou cerveja. Ocidente. Festa diferente, com pessoas diferentes e músicas iguais. A cerveja também era diferente. Polar, estava escrito. Assim como os ursos brancos peludos e os amantes do círculo. Fez sentido, estava gelada. Ótimas companhias. Parangaricotirimírruaro. Blitz.
Casa, cama, descanso. Bem, o melhor (descanso) possível. Acorda, arruma, mercado, almoço.
Docinhos em forma de galinha&pintinho&chapéu (que nem parecia chapéu), torta de maçã com canela (preferi a de framboesa), galetos e polentas e mais conversa. Tudo isso agregando companhias. Legal isso, né? Conhecer pessoas legais. Se bem que conhecer pessoas nem tão legais também é bem legal. Sempre se aprende algo. De qualquer forma, as pessoas que conheci eram legais.
Filmes, dois. O segundo, bem legal. Lynch é supimpa.
O primeiro, bem, nem tanto. Macarrões possuindo as pessoas e criando clones. Trash, como disse o Lu, e bem dito, resumindo o conceito do filme todo.
Casa, conversa, carinho, cartinha.
E descanso. Estávamos cansados. A gripe colabora. Gripe essa que espero não ter disseminado, mesmo que não seja a aviária. Seria um risco, sou de uma ilha. Que nem é a Islândia.
O problema foi acordar, no frio, estando tão bem acomodado. E acordar com as galinhas. E galinhas não voam. Assim como o avião. Durante muito tempo ele quis ser galinha hoje. Depois decidiu ser pato. É, patos voam.
Adorável companhia constante, dias frios e bastante charmosos, numa cidade tão bonita que dói. Beleza tão diferente quanto a cerveja&quanto as pessoas.
(Faltaram as fotos. Nem lembrei. Deveria, porém. Fica pra próxima.)
3 comentários:
eu definitivamente preciso viajar; nem que o roteiro seja dormir, apenas.
galinhas são mais felizes que patos. mesmo sem voar.
de fato, o amor é charmoso como um dia frio.
Postar um comentário