sexta-feira, setembro 15, 2006

In vino veritas

Mais uma taça de vinho, por favor. Branco, seco.
E algumas verdades são tão espontaneamente reveladas, e algumas vontades assim realizadas, e em alguns momentos tudo parece tão simples, tão simples...
Alguns aparatos, um pouco de nudez. Não, não tão simples quanto o que se vê.
E ah, ah, ah! Ah, se você estivesse aqui. Ah, ah! Ah, se você existisse tanto quanto existo.
Se nossa existência sobreposta fosse tão próxima quanto me é próximo o que sei que sinto.
E se eu soubesse o que te passa, o que te faz sentir.


Preciso, hoje, de um pouco de proximidade, calor. Pele, toque.
Preciso sim.
Outra taça de vinho e nem preciso mais. Esqueci. Até amanhã;
Ou até deitar a cabeça num travesseiro de camomila, daqueles que se pensa fazer dormir, e lembrar. Ou não.
Dormir. E sonhar. Ou não.

Qual o sentido de sonhar dormindo quando se pode sonhar acordado?

E diz Leminski: "idades, idades, idades..."


Beijo de boa noite, e fim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hey Little Prince...

Vim bisbilhotar um pco e ver o que se passa nessa cabecinha...

Bjos.
Adoro-te (f)