quinta-feira, outubro 12, 2006

imaginário

Sempre pensei que existisse, e existiu por tão pouco tempo.
Talvez dentro de mim existisse mais que por si só, porém não basta.
Os olhos precisam ver, e as mãos sentir.
E talvez dentro de meses existisse por que eu quis... e querer muitas vezes não basta.
Influenciei alguns atos, influenciei alguns momentos, e foi tudo.
Tudo que sobra de uma existência assim é ausência.

De quê? Não sei. Imaginação de sobra, realidade amena.
E ponto.
Talvez as coisas sigam existindo, existindo. E eu continue imaginando, imaginando.
Influenciando. E talvez um dia exista.

Mas não agora. Agora o que existe é ausência de algo que só há dentro de mim.
E talvez quem leia sinta o mesmo, uma ausência que existe tão forte que parece estar ao lado.

E isso faz sangue correr, faz vida seguir, faz coração bater.
Mais forte.

Já foi. Deixa de existir com a facilidade com que foi criado.
Artificios de uma mente criativa. Uma mente humana.
Uma mente de matéria.

E em menos de quinze minutos se faz um novo dia.
Um novo dia mais realista.
Pelo menos até os olhos abrirem depois de algumas horas de sono.

Um sono não velado.

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