Do que você sabe? De nada, eu garanto.
Agradeça.
Sou grato por não saber.
Sou grato.
De que você se lembra? De pouco, eu sei.
E não sei de nada.
E agradeço não saber.
Agradeço.
Faz parte perder pedaços.
E de quais você sente falta?
Nenhum, esteja ciente.
Nenhum.
Os indispensaveis sempre estão aonde cola e mão alcançam.
Sabor de língua, pele salgada, suor?
Pra quê? Tudo isso se tem quando se quer.
O que falta é olhar. Olhar. Olhar. Olhar.
Quem sabe no espelho eu veja um olhar de conforto.
Ou desafio.
Desatino.
Desato.
Os nós que me prendem a sentir o que sinto e saber o que sei e ser o que sou.
E afinal, és o que realmente és?
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