Hoje faz calor e venta muito. Tanto que leva longe as palavras e o pensamento. Assisti a um clipe que vicia muito, sabe? Sempre gostei de Regina Spektor, mas Fidelity... Fidelity é tão feliz que chega a ser triste, ou talvez seja o oposto.
E é tão familiar, tão casual... Tão seu como dela como de qualquer um. No momento em que vi senti tudo fazer tal sentido que não contive o sorriso. É incrivel como somos assim, não é? Tudo tão sem graça e de repente... cores, vida, música vem junto com o sorriso de alguém, a palavra de alguém, com o fim da saudade... ou qualquer realização... uma felicidade momentanea absurda, satisfatória enquanto dura e que deixa um vazio tão grande depois.
E cada vez que vejo-revejo-re-revejo sinto tudo novamente. Ando sentimental. Talvez seja o fim do ano, talvez seja por meus próprios motivos que nem sei quais são. Mas ando aberto, leve, in(seguro). Tão mais maduro (?), nem sei. De qualquer forma, diferente.
E eu adoro a melancolia da solidão nos dias de vento no verão. O calor sendo afastado do corpo pelo ar que teima em correr, correr... enquanto teimo em ficar, ficar. Sentir importa tanto que o sol se faz valer.
E só as vezes eu prefiro o verão ao inverno. Só quando faz frio, assim, no meio do calor.
http://www.youtube.com/watch?v=4NBArHgZntE
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