quinta-feira, outubro 01, 2009

Eu gosto quando minha vida parece um filme.
Quando entro no onibus e, na chuva, a luz dos postes se dissolve e logo o que escuto nos fones se torna trilha.
E tudo volta, e tudo faz acontecer.

Queria ter um roteiro, saber o que sentir.
O que dizer, o que agir.

E na imperfeição, ser.

Errei as falas.
Perdi o tempo.
Não soube improvisar.
Virou teatro, não quero mais.

Só amanhã, quando tudo recomeçar.

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