Quando entro no onibus e, na chuva, a luz dos postes se dissolve e logo o que escuto nos fones se torna trilha.
E tudo volta, e tudo faz acontecer.
Queria ter um roteiro, saber o que sentir.
O que dizer, o que agir.
E na imperfeição, ser.
Errei as falas.
Perdi o tempo.
Não soube improvisar.
Virou teatro, não quero mais.
Só amanhã, quando tudo recomeçar.
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