É tão fácil que chega a ser corriqueiro. Esconder-se em sorrisos, palavras soltas ao vento ou abraços o amor não se esconde. Nem tampouco em longas conversas a distancia. Senão já teria sido encontrado.
Minhas ultimas considerações sobre o assunto são que o amor se esconde no silêncio, no ócio acompanhado e na cumplicidade. E se revela pela mão no ombro ou na perna e pelo pequeno aperto da mão contra a coxa em situação de surpresa. Se revela quando não é preciso falar ao olhar nos olhos e no sorriso bobo e espontaneo ao te ver.
Se revela em não ir, em não fazer, em não estar. Simplesmente porque não é necessário estar ao lado. É necessário estar junto.
Mas a ilusão acontece na palavra bem colocada e no momento de alegria. Ao contrário dos momentos de sossego, brincadeiras tolas e nomes bobos.
Não está na promessa, mas sim no ato.
E sim, está no ciúme. Isso todos sabemos.
Está na ação, e não na intenção. E isso dá medo, muitas vezes. Apesar da intenção, quase sempre, ser tão pura quanto cristal. Se vê através.
Por fim é tão fácil confundir as coisas que muitas vezes preferimos não diferenciar.
E nisto, por fim, residem as dores do amor romântico, clichê cafona e que todos conhecemos.
"eu gosto de ti, nunca brinque com isso...
eu nunca faria isso."
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