E do cinza se fez sol, sorriso inevitável. Da dor saiu um traço, e denovo se fez novo. Como roupa recém tirada do varal, com cheiro de sol.
Dentre tantos sentimentos novos, daqueles que não se pode descrever, sobram apenas os derivados daquilo que já se viu e viveu.
Mas o que de novo há, então, nesse sentir?
Se ser um começa a bastar?
Se pensar começa a ser tudo?
Se sentir já é substantivo abstrato e não verbo?
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