quarta-feira, setembro 27, 2006

Post do semi-ódio causado pela paixão platônica.

Estava na hora.

Sabe, as vezes eu gosto tanto de ti que te odeio. É, como quando acordo suado por ter sonhado contigo.
E me sinto um imbecil. Sim, imbecil. Enquanto tua vida anda sei lá eu como, a minha fica de pernas pro ar e eu ainda arranjo tempo pra pensar em você. É. E perco aqui muita coisa que passa por mim pelo simples fato de estar com cara de paisagem e com a mente sei lá eu onde.
Pois onde quer quer você se encontre eu consigo te encontrar.
Maldição dos apaixonados!
E fico escutando Adriana Calcanhotto só pra me sentir compreendido. E ela fala, e eu acredito.
E machuca, pra valer. Pra caralho.
Enquanto você viaja, vejo pinguins e lembro de ti. E escuto minha banda preferida e lembro de ti. Visto-me e lembro de ti. Distraio-me e lembro de ti.
Será que é possível?
Que droga colocaram na minha cerveja? Como posso ficar assim? SEMPRE. E CADA VEZ MAIS.
Justo eu, esperando.
Esperando. E criando.
Inventando um momento, um vislumbre.
E disso tudo só sobra a espuma. Porra, cade você? Nem ler isso você vai.
Portanto, quero que não saibas o quanto penso em tudo que já ouvi, li, e senti de ti e por ti.
E a partir desse momento, há um ultimato: ou vai ou racha.

Mentira. Posso esperar mais, e mais e mais. Sou tonto o suficiente para tanto.
E gosto disso tudo. Apesar de detestar.
E gosto tanto que posso ficar reclamando por meses. Ou até a minha paciência acabar.

O que, falo sério, não vai demorar muito.
Tomara, que antes de esgotá-la, algo aconteça.


É isso que eu quero.

2 comentários:

Anônimo disse...

olha! e essa pessoa é quem estou pensando?
beijo, gato

ricardo disse...

não.
nem tanto. ainda não cheguei a esse ponto.


outra hora conversamos.