As vezes não acompanhar não é de todo ruim. Sentir-se perdido no turbilhão de emoções alheias pode ser reconfortante. Nestes momentos encontrar algo de ti no outro torna tudo confuso. E ainda mais interessante, bonito.
Não aquela beleza de capa de revista, mas aquela que só se encontra quando se sente.
Cada vez mais ver com outras cores. Procurar outras formas. Sentir outras texturas. E tudo que antes parecia tão pequeno e restrito se expande, de tal forma, que pode-se ver além. Sentir além.
E quando coloco a camiseta com o perfume do dia anterior me lembro dos porquês. E quando vejo a roupa molhada do dia anterior lembro da chuva que caiu.
E como era fria, num dia tão quente.
E como era quente, num dia tão quente.
E como era num dia tão.
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