Não me venha com "de tudo ao meu amor serei atento..."
segunda-feira, outubro 25, 2010
quarta-feira, outubro 20, 2010
E do cinza se fez sol, sorriso inevitável. Da dor saiu um traço, e denovo se fez novo. Como roupa recém tirada do varal, com cheiro de sol.
Dentre tantos sentimentos novos, daqueles que não se pode descrever, sobram apenas os derivados daquilo que já se viu e viveu.
Mas o que de novo há, então, nesse sentir?
Se ser um começa a bastar?
Se pensar começa a ser tudo?
Se sentir já é substantivo abstrato e não verbo?
Dentre tantos sentimentos novos, daqueles que não se pode descrever, sobram apenas os derivados daquilo que já se viu e viveu.
Mas o que de novo há, então, nesse sentir?
Se ser um começa a bastar?
Se pensar começa a ser tudo?
Se sentir já é substantivo abstrato e não verbo?
segunda-feira, outubro 18, 2010
Tinha um quê de escuridão, este dia. Algo como uma película umida e enevoada que tudo cobria. Era dificil ver através. Era um dia cheio de mistérios, como a criança que brinca de pirata e tenta convencer não saber onde escondeu seu próprio tesouro.
Era um dia quase frio. Era um dia imerso nos perigos de saber de sua existência. E, quando deixou de sabê-lo, este dia acabou.
Misteriosamente.
E nesse acabar tudo levou. Levou a névoa, o tesouro da criança, a invisibilidade do sentimento.
Levou a si próprio.
E recomeçou, mas então, já era outro.
Outro dia.
Era um dia quase frio. Era um dia imerso nos perigos de saber de sua existência. E, quando deixou de sabê-lo, este dia acabou.
Misteriosamente.
E nesse acabar tudo levou. Levou a névoa, o tesouro da criança, a invisibilidade do sentimento.
Levou a si próprio.
E recomeçou, mas então, já era outro.
Outro dia.
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